A camponesa pediu ao
príncipe encantado que não lhe deixasse o coração magoado. A vida já a magoara
o suficiente e que, pelo menos ele, a tratasse como gente.
O príncipe encantado
sorriu e prometeu-lhe o que ela pediu. Disse que as suas intenções eram tão
nobres quanto o seu título real e que jamais lhe faria mal.
A camponesa sorriu-lhe
um alívio tranquilo como se lhe bastasse ouvir aquilo. Era uma coisa boa sentir
que, pelo menos ele, a reconhecia como pessoa.
O príncipe encantado
tomou-a num beijo que há muito era desejo. Aprendera, com outras camponesas do
reino, que quando se deseja mesmo uma mulher promete-se tudo o que ela quer.
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