foto: Manuel Alves
Sou o príncipe canalha
das marés altas, em caravela pirata, que ataca, pilha e mata. Nem vasos de
guerra, nem fragatas reais, nem armadas invencíveis e outros adversários
mortais; diante dos meus canhões e pontaria que não erra, são todos
insignificantes, anões, perecíveis e deitados por terra. Não me chamam pelo
nome os metais nobres, nem as pedras preciosas, nem as obras de arte mais
valiosas. Sou o ladrão de esquecimentos, roubo corações e sentimentos, moças
pouco amadas e mulheres mal casadas. Dou ordens ao vento, que me agarra a lona
das velas, sempre que é preciso fugir, na pressa do momento, das mulheres e dos
maridos delas.
2 comentários:
ah... pois. já estava na hora :) olá !
olá.
como o tempo não pára (dizem), está sempre na hora de alguma coisa... :D
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