bio

Sou o príncipe canalha das marés altas, em caravela pirata, que ataca, pilha e mata. Nem vasos de guerra, nem fragatas reais, nem armadas invencíveis e outros adversários mortais; diante dos meus canhões e pontaria que não erra, são todos insignificantes, anões, perecíveis e deitados por terra. Não me chamam pelo nome os metais nobres, nem as pedras preciosas, nem as obras de arte mais valiosas. Sou o ladrão de esquecimentos, roubo corações e sentimentos, moças pouco amadas e mulheres mal casadas. Dou ordens ao vento, que me agarra a lona das velas, sempre que é preciso fugir, na pressa do momento, das mulheres e dos maridos delas.